QUANDO UTILIZAR 
O TESTE DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL NA AVALIAÇÃO DE EQUILÍBRIO DO SEU PACIENTE?

Teste de Integração Sensorial
O teste de integração sensorial é um teste que avalia a interação dos 3 sistemas envolvidos no controle postural: visual, somatossensorial e vestibular, desenvolvido em 1986 para padronizar a avaliação.

Deve ser utilizado quando você precisa avaliar a interação dos 3 sistemas para o equilíbrio do seu paciente. Originalmente o teste é realizado em 4 posturas, mas você pode avaliar durante tarefas funcionais. 

É um teste muitas vezes negligenciado e pouco conhecido, mas é super útil para entender os déficits de equilíbrio do paciente idoso e para determinar como a progressão do treino de equilíbrio acontecerá. 

Se tiver interesse em saber mais sobre este teste e se aprofundar na avaliação de equilíbrio, acesse a página do meu curso online TEPI (Testes de Equilíbrio para Pessoas Idosas): https://larissaviveiro.com.br/inscricoes-tepi.
Com carinho,
Larissa Viveiro

São Paulo, 07 de junho de 2022.

NÃO AVALIE QUEDAS
NO PRIMEIRO DIA DE AVALIAÇÃO COM O SEU PACIENTE ADULTO IDOSO!

Teste de Integração Sensorial
Alerta: esse texto pode conter um pouco de sensacionalismo...rs

Você pode estar se perguntando: "Por que é que a Larissa escreveu que eu não devo avaliar sobre quedas no primeiro dia com o meu paciente adulto idoso? Será que ela escreveu errado?"

Não, não escrevi errado, você leu direitinho!

VOCÊ NÃO DEVE AVALIAR QUEDAS NO PRIMEIRO DIA DE AVALIAÇÃO, VOCÊ DEVE AVALIAR QUEDAS SEMPRE QUE PUDER!

Avalie sim no primeiro dia, mas tenha em mente que este é um assunto a ser revisitado sempre que necessário.

Assim que o paciente apresentar uma queda, você precisará avaliar essa questão; se o paciente tiver instabilidade postural, em todas as reavaliações você precisará abordar sobre quedas; se identificar algum comportamento de risco, será necessário educar o paciente quanto a isso; e na presença de qualquer fator de risco para queda, você deverá avaliar e abordar a prevenção!

Perceba que a avaliação de queda é constante!

Fique atenta e não negligencie os fatores de risco que o seu paciente apresentar!

Se tiver interesse em saber mais sobre quedas em idosos, acesse a página do meu curso online MLV (Método Larissa Viveiro de Prevenção de Quedas): https://metodolarissaviveiro.com.br/ 
Com carinho,
Larissa Viveiro

São Paulo, 31 de maio de 2022.

VOCÊ SABIA QUE A ABORDAGEM DE QUEDAS EM PESSOAS IDOSAS VAI MUITO ALÉM DA RECOMENDAÇÃO PARA RETIRAR TAPETES EM CASA E NÃO USAR CHINELOS?

Teste de Integração Sensorial
Você é do time que acha que abordar quedas em pessoas idosas é simples ou é do time que acha complexo?

Muitas vezes colegas que não tem especialização na área de Gerontologia encontram pessoas idosas durante a sua trajetória profissional e acabam aceitando atender por qualquer motivo que seja. No entanto, ao entrarem na casa de uma pessoa idosa não conseguem compreender a dimensão que o tema "queda em idoso" tem e acham que pedir para tirar os tapetes e não usar chinelos é suficiente.

Para isso, leiam com ATENÇÃO alguns tópicos que eu vou deixar aqui:

- Prevenir quedas em pessoas idosas é responsabilidade de QUALQUER profissional que atua em Gerontologia;
- Prevenir quedas em pessoas idosas NÃO é só prevenção para quem já sofreu uma queda e, portanto, já tem histórico;
- Prevenir quedas em pessoas idosas é um objetivo que deveria ser incluído para QUALQUER paciente idoso;
- Prevenir quedas em pessoas idosas começa com a CONSCIENTIZAÇÃO de toda a população para medidas de segurança;
- Prevenir quedas em pessoas idosas começa na minha casa e na sua: precisamos orientar aos pacientes idosos o que de fato colocamos em PRÁTICA na nossa casa;
- Mudanças e orientações ambientais não devem ser orientadas APENAS para quem já possui histórico de quedas;
- Pessoas idosas que nunca caíram TAMBÉM tem chances de caírem em algum momento, somente pelo fato de sofrerem alterações no controle postural com o processo de envelhecimento fisiológico;
- E por falar em nunca cair: será mesmo que o paciente que você atende NUNCA caiu? Você conhece a definição de quedas? (este é um assunto para outro texto aqui no blog).

Eu poderia ficar escrevendo tópicos e reflexões o dia todo hoje sobre este assunto, mas vou parar por aqui.

Fique atentas! Cair depois dos 60 anos não é normal! Não menosprezem a coleta dessas informações durante a avaliação e acompanhamento dos seus pacientes.

Se este é um assunto que você tem interesse e gostaria de se aprofundar, acesse: https://metodolarissaviveiro.com.br/
Com carinho,
Larissa Viveiro

São Paulo, 07 de maio de 2022.
Paulo Viveiro
LARISSA VIVEIRO
Movida a desafios, assim que finalizei a Graduação em Fisioterapia, entrei na Especialização em Fisioterapia em Gerontologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), onde troquei meus primeiros passos como pesquisadora, participei do meu primeiro congresso internacional, realizei a primeira apresentação oral em Inglês e dei o ponta pé inicial na rotina clínica intensa com atendimentos domiciliares aos pacientes 60+.

Nesses 12 anos, participei de muitos congressos, nacionais e internacionais, fiz uma parte do Mestrado, fui transferida para o Doutorado Direto, passei por muitas dificuldades, estudei muito sozinha (errando e acertando) e tive que correr atrás de assuntos e disciplinas não exploradas pela maioria de nós, profissionais da saúde.

Clinicamente não foi diferente: tive altos e baixos atuando na Gerontologia, até que em 2016 fundei minha empresa, a LV FISIO, estruturei todos os serviços que ofereço aos pacientes 60+ e hoje atuo exclusivamente no atendimento domiciliar aos pacientes com instabilidade postural e risco de quedas.

Nas duas áreas, acadêmica e clínica, sempre busquei entregar o melhor e vivenciar todas as possibilidades possíveis. Diante disso, minha principal atuação é sem sombra de dúvidas no ambiente domiciliar, mas pude supervisionar estágios de graduação e pós-graduação em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e atenção primária.

Em 2020 desenvolvi meu método, o MLV (Método Larissa Viveiro de Prevenção de Quedas) e realizei o sonho de poder passar adiante todo o conhecimento que venho adquirindo ao longo dos anos e, assim, atingir indiretamente muitos pacientes, participando do processo preventivo e de reabilitação juntamente com colegas participantes do meu curso.

Junto com o MLV outros cursos nasceram e hoje conto com a confiança de mais de 150 fisioterapeutas que estudaram comigo.

Defendi minha tese em 2021 e hoje sou doutora em Ciências pela FMUSP, sou também pesquisadora envolvida em pesquisas nacionais e internacionais no Laboratório de Estudos em Tecnologia, Funcionalidade e Envelhecimento (LETEFE-USP), membro da Associação Brasileira de Fisioterapia em Gerontologia (ABRAFIGE), mãe da Larinha, esposa do Paulinho Viveiro e pianista nas horas vagas.

Desde criança falava para a minha mãe que queria ser professora quando crescesse. Posso dizer que hoje me tornei o que eu sempre sonhei. Sou extremamente grata por poder ajudar fisioterapeutas a se tornarem seguras nos atendimentos aos pacientes 60+ com risco de quedas, por meio do meu método, integrando prática clínica e Ciência.